domingo, 29 de setembro de 2013

Continuum...


Muitas vezes notamos que somos evitados pelas pessoas. Sem drama, só percebemos. Não insistir é uma boa maneira de mostrar que você as respeita, e muito melhor: é uma boa maneira de mostrar que você se importa com e respeita a si mesmo. Mesmo que você nunca tenha esperado por isto, mesmo que isto realmente te machuque, um pouco de orgulho não vai te matar. No final, pode até te curar de alguma forma.
Porque o orgulho pode parecer só orgulho, mas certamente significará muito mais.


É tudo sobre aprender, e mudar dentro do que você necessita, do que você acha que deve fazer para se melhorar. Sem expectativas externas, sem a ansiedade de repensar baseado no que os outros vão julgar.


Então, vamos cuidar de nós mesmos, vamos notar mais a falta que fazemos a nós mesmos. Sim, é pessoal - entre você e você mesmo, mas sem irenes -, é algo que poucos vão compreender... mas não fique esperando que o façam. Todos já são demais para si mesmos, e só falta você ser o que lhe basta.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Entre o silêncio e o vazio...


Algumas vezes resolvemos dizer o que sentimos quando já não dá mais tempo. Deveríamos ter dito antes?

Não há silêncio mais reconfortante do que o de nós mesmos, e não há vazio mais enlouquecedor do que o que cresce dentro de nós. Não adianta, não tem como preencher um vazio que não sabemos a dimensão, onde começa ou onde termina. E por isso não adianta falar nada, ainda que nos reste tempo para dizer alguma coisa, porque não se pode parar e ouvir o nosso arredor se só escutamos o inquietante e ensurdecedor vazio de nós mesmos.

Então procuramos pelo silêncio reconfortante, aquele que nos faz relaxar e nos faz perceber que, enfim, estamos em paz: com nós mesmos, com o mundo. E esse silêncio nem sempre dura, às vezes o temos para aprendermos a tratar os ruídos... mas às vezes, para algumas pessoas, eles duram para sempre, precisam durar para sempre, pois o ruído do nada ecoa, e não as deixa em paz. E aí, elas finalmente parecem encontrar a paz.


Ninguém perde a vida porque quer, mesmo os que decidem tirar a própria vida. Simplesmente estamos, incessantemente, buscando por um momento de claridade no meio de tantos outros que parecem preenchidos por escuridão... escuridão, esta, vazia.


E aos arredores, não pensem que poderiam ter feito menos ou mais... nós fazemos exatamente o que está ao nosso alcance. Sobra a dor, mas se quiser que doa menos... canalize sua dor, e entenda que foi o alívio, e o encontro da paz. Fraca paz, falsa paz, mergulhada na imensidão da parte escura de nós... mas suficiente para cessar a incessante busca por... paz.

domingo, 8 de setembro de 2013

My letters to God...

Eu fiz algo que todos dizem para não fazermos... eu questionei Deus. E diferente do que acham, não questionei duvidando Dele, questionei duvidando de mim.
Acredito que todos nós passamos por certos momentos em que desejamos não ter nascido, e eu tive meu momento. Vemos tudo com tão pouca claridade, e parece que qualquer espectro se solidifica no preto. Besteira. Ou não.
A questão é que questionei Deus sobre merecimento, e logo depois tomei um calmante... terá sido um momento ou simplesmente agi como eu mesma? Hmmm, ainda não sei. Só sei que me aliviei...

No final, aprendi que, com ou sem a presença do clonazepam no organismo, todos nós precisamos aprender a perguntar, a não nos envergonhar do que achamos, pensamos ou queremos; só precisamos ser quem somos com Deus. E se Deus nos aceita como somos, e se aceitamos quem somos na presença de Deus, quem vier depois só irá nos acrescentar. 
Se não nos valorizam, é porque há algo errado na nossa relação com nós mesmos (baseando isto na minha experiência pessoal). 

Estas palavras parecem aleatórias, confusas, mas só mostra como esta situação pode ser descrita...

Ok, see y'all later...