quarta-feira, 26 de março de 2014

(in)decisões.

Sabe aquele momento de inspiração mórbida? Aquele que você pede todos os dias pra ter, e que quando ele chega você se lembra exatamente do motivo de ter pedido todos os dias pra que ele nunca mais aparecesse? Pois bem.

Muitas coisas estão exigindo um tempo, ocupando minha cabeça incansavelmente. Mas, e daí? Devemos saber lidar com tantos horários preenchidos, tantos pensamentos a todo tempo, tantas informações... ou então só não somos normais. Acontece que crescer exige organização, e se somos desorganizados, fica mais difícil de conciliar as coisas, certo? Imagina, então, você ser a própria bagunça (!)...



Dá pra aprender algumas coisas dentro da bagunça, tipo como não deixar ela tomar conta de você, ou sobre como organizá-la e não deixar que saia do seu controle. Difícil é conseguir fazer. Não é impossível, mas demanda tempo, tempo esse que não temos, em alguns momentos.

Toda essa falta de tempo e excesso de bagunça tem dificultado meus passos no dia-a-dia, e então não tenho dado conta. Enfim, não sei se alguma palavra aqui fez sentido, de tão confusa que estou, mas eu precisava "gritar ao mundo" toda minha indecisão, rsrs.

"When you're alone all by yourself, and you're lying in your bed, reflection stares right into you... are you happy with yourself?" (Pretty Hurts - Beyoncé)

sábado, 16 de novembro de 2013

Lições de todos os dias

Eu aprendi a perdoar, porque é tão bom deixar pra lá. Eu aprendi a não fingir que tudo está bem quando não está... e eu aprendi a guardar mágoa, isso não faz bem. Eu aprendi a me livrar delas, senti que faltava uma parte de mim quando me livrei pela primeira vez; sensação estranha, um misto medo de voltar a ser quem era e de simplesmente não querer me livrar dos maus sentimentos. Aí eu conheci o Amor, e ele me lembrou que eu era boa no que eu fazia, mas me ensinou a perdoar. 
Perdoar não é somente sorrir depois da briga e declarar seus mais lindos e puros sentimentos, mas lembrar do que passou sem sentir algo ruim, e para que isso aconteça é necessário aprender. Aprender com o que de ruim chegou e passou, não apenas sorrir, não fingir. Aprender a conviver com diferenças, conciliá-las... porque, afinal, do que serve a vida se não for pra aprender?

Aprendi a arriscar, sim, um pouco a cada dia, pois...
"quem não arrisca não aprende, não sente, não muda e não cresce. Preso à sua servidão, é um escravo que teme a liberdade." (ALCOLEA, Taciele).

Aprender a ver o melhor das pessoas, das coisas, e, especialmente, o melhor em você é essencial para aprender e ser feliz, o mais importante: não retenha o conhecimento, mas repasse-o. Se você gosta de aprender alguma coisa, então ensine-a a outra pessoa, e ajude a mais alguém a sentir e a viver as vantagens de viver para aprender e de aprender a enxergar as lições que aparecem a cada dia. :)

domingo, 3 de novembro de 2013

O começo do fim

Então, sabe aquela visita que chega e, sem que você perceba, traz tudo consigo? E aí, ela invade sua casa que você nem nota... não faz muita diferença, não parece ser algo negativo pra você, e você acha que já é uma parte sua. Você acha.
Quilos, vocês são esse tipo de visita. Chegaram que eu nem percebi, e eu era tão feliz com vocês... mas vocês abusaram. Na verdade, eu dei liberdade a vocês para entrarem e me invadir, mas é hora de ir embora. Toda lagartinha tem sua hora de ser borboleta, e chegou a hora de vocês se transformarem em energia, e depois em gotas de suor.
A liberdade eu não tirarei, eu controlarei... e espero ter somente o que eu preciso de vocês. Eu estou pronta para me despedir... e vocês não tem mais escolha alguma sobre querer ficar ou não.
Foi bom enquanto eu não percebi seus defeitos.

Um beijo e ADEUS, Naninha.

domingo, 29 de setembro de 2013

Continuum...


Muitas vezes notamos que somos evitados pelas pessoas. Sem drama, só percebemos. Não insistir é uma boa maneira de mostrar que você as respeita, e muito melhor: é uma boa maneira de mostrar que você se importa com e respeita a si mesmo. Mesmo que você nunca tenha esperado por isto, mesmo que isto realmente te machuque, um pouco de orgulho não vai te matar. No final, pode até te curar de alguma forma.
Porque o orgulho pode parecer só orgulho, mas certamente significará muito mais.


É tudo sobre aprender, e mudar dentro do que você necessita, do que você acha que deve fazer para se melhorar. Sem expectativas externas, sem a ansiedade de repensar baseado no que os outros vão julgar.


Então, vamos cuidar de nós mesmos, vamos notar mais a falta que fazemos a nós mesmos. Sim, é pessoal - entre você e você mesmo, mas sem irenes -, é algo que poucos vão compreender... mas não fique esperando que o façam. Todos já são demais para si mesmos, e só falta você ser o que lhe basta.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Entre o silêncio e o vazio...


Algumas vezes resolvemos dizer o que sentimos quando já não dá mais tempo. Deveríamos ter dito antes?

Não há silêncio mais reconfortante do que o de nós mesmos, e não há vazio mais enlouquecedor do que o que cresce dentro de nós. Não adianta, não tem como preencher um vazio que não sabemos a dimensão, onde começa ou onde termina. E por isso não adianta falar nada, ainda que nos reste tempo para dizer alguma coisa, porque não se pode parar e ouvir o nosso arredor se só escutamos o inquietante e ensurdecedor vazio de nós mesmos.

Então procuramos pelo silêncio reconfortante, aquele que nos faz relaxar e nos faz perceber que, enfim, estamos em paz: com nós mesmos, com o mundo. E esse silêncio nem sempre dura, às vezes o temos para aprendermos a tratar os ruídos... mas às vezes, para algumas pessoas, eles duram para sempre, precisam durar para sempre, pois o ruído do nada ecoa, e não as deixa em paz. E aí, elas finalmente parecem encontrar a paz.


Ninguém perde a vida porque quer, mesmo os que decidem tirar a própria vida. Simplesmente estamos, incessantemente, buscando por um momento de claridade no meio de tantos outros que parecem preenchidos por escuridão... escuridão, esta, vazia.


E aos arredores, não pensem que poderiam ter feito menos ou mais... nós fazemos exatamente o que está ao nosso alcance. Sobra a dor, mas se quiser que doa menos... canalize sua dor, e entenda que foi o alívio, e o encontro da paz. Fraca paz, falsa paz, mergulhada na imensidão da parte escura de nós... mas suficiente para cessar a incessante busca por... paz.

domingo, 8 de setembro de 2013

My letters to God...

Eu fiz algo que todos dizem para não fazermos... eu questionei Deus. E diferente do que acham, não questionei duvidando Dele, questionei duvidando de mim.
Acredito que todos nós passamos por certos momentos em que desejamos não ter nascido, e eu tive meu momento. Vemos tudo com tão pouca claridade, e parece que qualquer espectro se solidifica no preto. Besteira. Ou não.
A questão é que questionei Deus sobre merecimento, e logo depois tomei um calmante... terá sido um momento ou simplesmente agi como eu mesma? Hmmm, ainda não sei. Só sei que me aliviei...

No final, aprendi que, com ou sem a presença do clonazepam no organismo, todos nós precisamos aprender a perguntar, a não nos envergonhar do que achamos, pensamos ou queremos; só precisamos ser quem somos com Deus. E se Deus nos aceita como somos, e se aceitamos quem somos na presença de Deus, quem vier depois só irá nos acrescentar. 
Se não nos valorizam, é porque há algo errado na nossa relação com nós mesmos (baseando isto na minha experiência pessoal). 

Estas palavras parecem aleatórias, confusas, mas só mostra como esta situação pode ser descrita...

Ok, see y'all later...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

I'm lost here, awaiting reply...


Eu sempre me perguntei qual era o propósito da vida, por acreditar que existe um. Sempre pensei que existe algo mais, maior, e realmente grandioso... eu já tive certeza de tudo isso.
Hoje eu só peço clareza, só peço uma confirmação  
Acho que é isso, achamos que é tudo concreto, e quando vemos, o concreto tá creio de areia, e se racha. E todas as nossas crenças vão por água abaixo. E não sabemos mais no que ou em quem acreditar, a não ser em um ser, uma força maior.

"Querido Deus, eu descobri as mesmas coisas que aprendemos quando morremos, eu descobri a verdade e ela é uma grande mentira, eu descobri que as palavras são difíceis de descrever. Eu te digo, estou perdido aqui, esperando uma resposta." (Angels and Airwaves, Letters to God part.II)