segunda-feira, 24 de junho de 2013

Blink 182, not now.

Blink 182 is truly a passion of mine... I mean, the most important passion. But I can't act like it's my whole daily routine, in every second, in every week of my life.

I love this band and everything these guys taught me somehow, and brought me at some moments, and I thank for all the inspiration to make my career and to go on. I love Tom, Mark and Travis. But being obssessive - or sort of - is not an option for me right now. And so I do about Angels and Airwaves, or any other things I really love from so far.

Barely I breathe, some nights I don't even get to sleep 'cause I need to study/work, and I know, it's not something extraordinary. But the greatest thing I have done in a while to support Blink 182 is listen to these guys every morning... and although I love them, and feel like a fan, I don't have time to do what true fans do.

I won't forget Blink, I just can't do this... I'm taking a break - I guess it already happened, I'm only seeing it now. 
It might not interest you, and people shall think "what the hell, it's not my business", and they're right. It's just a "cry for help".


"... God has a master plan and I guess I am in his demand..."

domingo, 2 de junho de 2013

Crise de Identidade I

Um dia eu sonhei em ser médica, este era o objetivo principal. Mas aí eu comecei a cursar design. Eu poderia pontuar as tantas coisas que fazem estas áreas ter semelhanças, apesar de não serem tão claras para todos, mas a principal semelhança entre elas, aqui, sou eu. 

Medicina, toda sua adrenalina, correria e preparo - esteja sempre bem, acordado, mãos firmes e precisão -, Design, e toda sua adrenalina, correria, preparo. Lidar com pessoas, com o bem-estar, com o conforto, cuidar da psicologia que o ambiente pode atribuir a uma determinada rotina, ação. Preocupar-se com peculiaridades que podem prejudicar ou ajudar o desempenho do corpo, ou de uma cadeira, ou de um corpo que está em uma cadeira. Mas este não é o ponto.

A verdade é que eu comecei "de trás para frente", e agora não dá mais para interromper, eu acho. Porque Design te muda completamente, e uma vez dentro... é muito difícil se desligar. Você vê tudo com um novo olhar, você aprende que essa visão é pouco dentro do Design, mas ao se distanciar, vê a magnitude dela. Além de que sinto uma agonia tremenda de deixar as coisas pela metade, é como se todo resto fosse ficar pela metade também.
Faltam apenas dois anos, e com 21, 22 anos eu consigo fechar Design, consigo poder dizer que sou designer. Então me questiono: é o que eu gostaria mesmo de ser? Não há dúvidas quanto ao que é, ou qual a dimensão desta área, não, não há meeesmo. 


Eu sei que Medicina não é tão bonitinha quanto nos seriados, e sei também que os hospitais não são Seattle Graces, mas as vidas são de verdade aqui fora. Ainda que eu tente esconder de mim, talvez Design não seja o que eu queira seguir, embora eu goste, e embora gostem que eu faça. 

Talvez a bidimensionalidade e a perspectiva não sejam a demostração que eu precise de um corpo circulando no espaço, porque eu preciso saber como tudo circula no corpo. Não quero definir minha profissão como algo que me afogou nela, ou que me consome a cada dia, preciso da minha identidade sem ter que precisar reafirmá-la sempre que pensar em mim, no que eu sou.

Sou Morgana Barros Dias, estudante de Design, e futura médica. E essa frase me fez ver o quanto ser designer pode não combinar comigo.