terça-feira, 28 de maio de 2013

Drama, drama, drama...


As pessoas que definem outras como dramáticas não deixam de o ser. Se elas são capazes de "decodificar" o drama nos outros, é porque certamente convivem o bastante com próprio drama. E chega uma hora que esse rotulação se torna parte de uma incrível ignorância comodista de "é melhor rotular do que conhecer melhor", e enfim descobrir que as pessoas não se resumem só nisso. Ou descobrir que se resumem, sim, em drama. 
É mais fácil dizer que alguém é estranho do que parar pra pensar no razão de o ser... será que se ela agisse normalmente, você iria aceitá-la da maneira como ela é de verdade, ou não seria essa "estranheza" uma falta de confiança, medo da não aceitação?
As pessoas não se dão ao trabalho nem de ser educadas ao ver o novo, o desconhecido. Agem com mais esquisitice do que o próprio esquisito em questão... já parou para pensar? Já parou para se observar? 
Cada dia que passa me convenço ainda mais do quanto faço drama, e também vejo o quanto ele também me ajuda nas boas coisas - ele tem uma função pra mim. Se fazer drama ensina a refletir sobre o que é bom ou ruim, me ajuda a ter inspiração nas palavras, então, sim, sou dramática. E vou continuar assim até quando achar que devo. 
Numa boa, seria mais interessante cada um encontrar suas inspirações e aprender mais sobre suas formas de encontrá-las por dentro... porque fazer "enxame" sobre como os outros são ou deixam de ser... isso é pior do que drama. Não acrescenta em nada. ;)