As pessoas que definem outras como dramáticas não deixam de o ser. Se elas são capazes de "decodificar" o drama nos outros, é porque certamente convivem o bastante com próprio drama. E chega uma hora que esse rotulação se torna parte de uma incrível ignorância comodista de "é melhor rotular do que conhecer melhor", e enfim descobrir que as pessoas não se resumem só nisso. Ou descobrir que se resumem, sim, em drama.

As pessoas não se dão ao trabalho nem de ser educadas ao ver o novo, o desconhecido. Agem com mais esquisitice do que o próprio esquisito em questão... já parou para pensar? Já parou para se observar?
Cada dia que passa me convenço ainda mais do quanto faço drama, e também vejo o quanto ele também me ajuda nas boas coisas - ele tem uma função pra mim. Se fazer drama ensina a refletir sobre o que é bom ou ruim, me ajuda a ter inspiração nas palavras, então, sim, sou dramática. E vou continuar assim até quando achar que devo.
Numa boa, seria mais interessante cada um encontrar suas inspirações e aprender mais sobre suas formas de encontrá-las por dentro... porque fazer "enxame" sobre como os outros são ou deixam de ser... isso é pior do que drama. Não acrescenta em nada. ;)