Desde que comecei a cursar Design, surgiram muitas discussões acerca da oferta do curso. E o questionamentos sobre "fomos enganados ou nos enganamos?" começou a rondar na minha cabeça. Como preferi não entrar nesta discussão no nosso grupo, resolvi expor um pouco do que penso aqui.
Quando alguém nasce, antes precisa entender quem é para depois entender o que fará, o que quer.
O Design, antes de ser uma área interdisciplinar, precisa ser tratado como DESIGN. Ainda que as relações entre a Arquitetura e D.I. sejam imprescindíveis, antes é preciso apresentar o valor e o significado do design em si aos que estão num processo que formação no curso. Foram ofertadas três áreas da profissão - Design Gráfico, Design de Interiores e Design de Produtos -, limitar D.G. e D.P. ao ensino de D.I., sendo esta última limitada à Arquitetura, eu poderia dizer que as infinitas possibilidades de inter-relação acabam se tornando limitadas. E limite não é algo bem projetado para o Design, no que diz respeito à criatividade e observação.
É importante que as ideias fluam, e tenham a liberdade de fluir para onde e por onde acharem que precisam ir - e é preciso ter ferramentas, conhecimento para tanto -, e então consigam atender às necessidades, porque é esta a função do design: tornar funcional, resolver problemas.
Design é para tudo, não apenas para Arquitetura de Interiores.
... e isto é um pouco do que penso. Até agora.